sábado, 25 de outubro de 2008

vícios inerentes às novas gerações internéticas

Não podemos negar que mudanças e novas características da escrita em nossa língua mãe foram adicionadas aos livros de gramática e dicionários em geral e, sobretudo, ao sotaque e fala. Mas uma nova onda de mudanças não-aceitáveis vêm acarretando a deturpação do idioma: escrita da maneira de sua pronúncia, falta de acentuação, e, principalmente pontuação, nexo escasso e assim segue-se vasta lista de atrocidades.Confesso que com a rapidez que nos é exigida durante o exercício da digitação, alguns acentos gráficos são esquecidos, ou até mesmo deixados para trás por puro comodismo (o que pode tornar-se um pequeno vício). Comum é deixá-los para trás, terrível é nem saber usá-los corretamente. Como "andei" lendo em alguns blogs, um amigo deixou claro como sendo a leitura um grande passo para atingir-se a prolixidade plena. E concordo, absolutamente, com ele: não só para a prolixidade, mas também para o mínimo de clareza aos pensamentos que se desejam transmitir através da escrita.A prolixidade detém certa face de cansaço. Porém, cansativo mesmo é tentar, sem êxito, traduzir neo-linguagens-internéticas (ou não!), orkutianas-modernosas ou, simplesmente, verborragias do pensamento comum que sequer foram "lapidadas" antes de serem expostas. I Deixu voses agohra, meux miguxos taum queridinhus, cum bejus i abraçussss!(levei o dobro da média de toques por segundo para expor seguinte frase)

Por minuto... que seja!Mas essa "neo-maneira" é extremamente díficil de se pôr em prática! Aprendizado digno do exercício incessante, como realizado facilmente com horas e horas sentado à frente de um micro-computador, fazendo uso de programas de conversação em tempo real, ou mesmo, (olhem só!), do nosso OrCUt.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que me emputece acima de tudo, são as novas regras que no nosso Excelentíssimo fez o favor de aprovar, fazendo com que nosso português seja igual de Portugal. Jamais me habituarei!