As minhas meias verdades não passam de meias mentiras e eu no momento me recupero de um baque, de uma briga que provoquei por conta da "liberdade" que tanto busco e na verdade a minha liberdade me aprisiona. Estou preso a mentiras inteiras, desejos imundos, lembranças sejas sem zelo, sem precaução, sem prevenção. E eu não previa transformar minha vida num caos. Talvez eu deva me afastar completamente de uma certa pessoa para que assim eu evite as situações.Sou viciado em condenar o meu pensamento... porque as lembranças são ruins demais. São péssima e inacreditavelmente imundas. Eu sou um ser imundo, me tornei um ser imundo porque não estou sabendo cuidar de mim.As coisas que eu ostento, na verdade são tão mínimas, mas, calma, já que estou falando de verdades então cabe aqui confessar que na verdade as minhas pirações não valem mais, não compensam mais o meu ralo diário, porque não me sujeito a ser comprado e não vendo meus valores, mas quando me perco de mim, me sinto tão vazio e inútil e arrependido que vejo que os meus valores na VERDADE já não estão mais presentes.Eu tento me convencer a não acreditar no monstro insensível e de ações desmedidas no qual me tornei.Tudo está bom e ruim, tento me manter vivo diante das virtudes que enxergam em mim, e quem pode me mostrá-las são os outros... Os outros além dos outros que me levam pro buraco.Talvez eu não queira mais existir, mas isso se resume a mais um desejo suicida infantil e só considero que se essa for a saída para não magoar as pessoas que verdadeiramente me amam, então que eu meta o pé e me jogue porta a dentro e finalize o meu destino nesse mundo podre que perecer dentro da minha alma.No meu coração cabe apenas dor... dor, dor, dor!Uma dor tão filha da puta que queria torcê-la, trucidá-la, parti-la ao meio, mas diante da minha imensa falta de coragem só me resta sufocar a minha dor dentro do meu coração imundo e sem cor. Dor, ah, dor! Ou eu te esqueço ou você me consome.Aparentemente não tão desesperada e por dentro estou às moscas, mergulhado num vazio negro absurdo e descontrolado.Tento me convencer também que não estou doente e que não preciso de ajuda, de certa forma desaprendi a discernir a profunda verdade da imensa ilusão. Mas eu penso nos outros que, de repente, se condenam às mesmíssimas condições a que eu me condeno e sempre me sinto pior, menor e ainda mais diminuído... O que faria Mrs. Dalloway?Eu me espelho em dores semelhantes à minha. Em pessoas, casos e contos de vidas largadas ao acaso como a minha. Eu preciso me encontrar e me comprometo aqui, em verso, lucidamente decepcionado e profundamente triste a nunca mais deixar de escrever, todos os dias da minha vda, mesmo que seja inútil, mesmo que seja uma linha, mesmo que seja absurdo, mesmo que não seja nada, ainda assim algo será, e será meu, eu poderei me lembrar da caminhada, eu poderei me lembrar me definhando, mas quem sabe eu me lembre mais de mim. segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Já não me reconheço mais!
As minhas meias verdades não passam de meias mentiras e eu no momento me recupero de um baque, de uma briga que provoquei por conta da "liberdade" que tanto busco e na verdade a minha liberdade me aprisiona. Estou preso a mentiras inteiras, desejos imundos, lembranças sejas sem zelo, sem precaução, sem prevenção. E eu não previa transformar minha vida num caos. Talvez eu deva me afastar completamente de uma certa pessoa para que assim eu evite as situações.Sou viciado em condenar o meu pensamento... porque as lembranças são ruins demais. São péssima e inacreditavelmente imundas. Eu sou um ser imundo, me tornei um ser imundo porque não estou sabendo cuidar de mim.As coisas que eu ostento, na verdade são tão mínimas, mas, calma, já que estou falando de verdades então cabe aqui confessar que na verdade as minhas pirações não valem mais, não compensam mais o meu ralo diário, porque não me sujeito a ser comprado e não vendo meus valores, mas quando me perco de mim, me sinto tão vazio e inútil e arrependido que vejo que os meus valores na VERDADE já não estão mais presentes.Eu tento me convencer a não acreditar no monstro insensível e de ações desmedidas no qual me tornei.Tudo está bom e ruim, tento me manter vivo diante das virtudes que enxergam em mim, e quem pode me mostrá-las são os outros... Os outros além dos outros que me levam pro buraco.Talvez eu não queira mais existir, mas isso se resume a mais um desejo suicida infantil e só considero que se essa for a saída para não magoar as pessoas que verdadeiramente me amam, então que eu meta o pé e me jogue porta a dentro e finalize o meu destino nesse mundo podre que perecer dentro da minha alma.No meu coração cabe apenas dor... dor, dor, dor!Uma dor tão filha da puta que queria torcê-la, trucidá-la, parti-la ao meio, mas diante da minha imensa falta de coragem só me resta sufocar a minha dor dentro do meu coração imundo e sem cor. Dor, ah, dor! Ou eu te esqueço ou você me consome.Aparentemente não tão desesperada e por dentro estou às moscas, mergulhado num vazio negro absurdo e descontrolado.Tento me convencer também que não estou doente e que não preciso de ajuda, de certa forma desaprendi a discernir a profunda verdade da imensa ilusão. Mas eu penso nos outros que, de repente, se condenam às mesmíssimas condições a que eu me condeno e sempre me sinto pior, menor e ainda mais diminuído... O que faria Mrs. Dalloway?Eu me espelho em dores semelhantes à minha. Em pessoas, casos e contos de vidas largadas ao acaso como a minha. Eu preciso me encontrar e me comprometo aqui, em verso, lucidamente decepcionado e profundamente triste a nunca mais deixar de escrever, todos os dias da minha vda, mesmo que seja inútil, mesmo que seja uma linha, mesmo que seja absurdo, mesmo que não seja nada, ainda assim algo será, e será meu, eu poderei me lembrar da caminhada, eu poderei me lembrar me definhando, mas quem sabe eu me lembre mais de mim.
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