Viva la putaria.
Viver e um dom, proximo a putaria mundial?
Ou seja vivemos dentro de familias, ou com elas?
que estão todas perdidas, ou achadas?
sem ter onde se agarrar, ou agarrando todo mundo...
presando pela economia social, e se auto destruindo,
esta seria a putaria na qual vivemos?
O mundo e um putaria social!!!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Oi Mundo Esquisito
Oi mundo.
Oi gente toda
Oi quem não me conhece, o português mudou e a maioria das palavras são sem acento, e os hífens, ah! os hífens, você vai penar para dize-los.
Você-diz-hífens?
Eu digo a nova língua portuguesa, chata como sempre.
Sorte é que absinto nunca teve acento, mas acentua a proposta de sair da linha.
Oi mundo
eu não tenho nada para te dizer.
Na0 tenho nada para dizer aos amigos de velha data, mas a partir do pretexto de ter esquecido suas vidas, pergunto se têm usado muito cotê (e alguns nem sabem o quê dizer).
Você diz Não Tem?
Tem... mas está tudo bem guardadinho.
Eu sinto muito não ser assim aquele escritor de mão cheia, eu ocupo o tempo com pensamentos, e sabe-se lá como eles querem "sair".
"Ela está morando com outro..." (felicidades.)
Eu quero todas as minhas metades para colá-las em mim (fita que não desgruda nunca mais).
Eu quero não me foder devido minha escolhas.
Eu quero reencontrar minha [...] e quero minha comportada.
Brisa Isa
Oi gente toda
Oi quem não me conhece, o português mudou e a maioria das palavras são sem acento, e os hífens, ah! os hífens, você vai penar para dize-los.
Você-diz-hífens?
Eu digo a nova língua portuguesa, chata como sempre.
Sorte é que absinto nunca teve acento, mas acentua a proposta de sair da linha.
Oi mundo
eu não tenho nada para te dizer.
Na0 tenho nada para dizer aos amigos de velha data, mas a partir do pretexto de ter esquecido suas vidas, pergunto se têm usado muito cotê (e alguns nem sabem o quê dizer).
Você diz Não Tem?
Tem... mas está tudo bem guardadinho.
Eu sinto muito não ser assim aquele escritor de mão cheia, eu ocupo o tempo com pensamentos, e sabe-se lá como eles querem "sair".
"Ela está morando com outro..." (felicidades.)
Eu quero todas as minhas metades para colá-las em mim (fita que não desgruda nunca mais).
Eu quero não me foder devido minha escolhas.
Eu quero reencontrar minha [...] e quero minha comportada.
Brisa Isa
domingo, 4 de janeiro de 2009
A ERA DO CONSERTO
É inútil
crianças não são silenciosas.
Crianças escrevem qualquer coisa.
Espalham coceiras por todo o corpo;
por toda vida.
A ERA DO CONSERTO I - O conselho serve para todos.
É mais fácil me silenciar longe de você
mas a sua falta me faz gritar
mais besteiras bem mais fácil
a sua falta me desorienta também.
E já me adaptei às minhas tristezas.
É triste gritar besteiras
É triste porque são besteiras vazias
- engraçadas de fato -
A genialidade do sarcasmo naufraga em saudades.
E tudo na vida acontece naturalmente.
Ainda não compreendo
razões, mas a teoria do "pra quê isso?"
esclarece um pouco mais
"ser atemporal"
E ser criança. E ser "adulto". E ser débil mental.
Ser criança consiste em ser criança
Ser "adulto" consiste em ser maduro.
Então, existem crianças maduras
e adultos débeis mentais.
E como medir debilidade mental? ... Sinceramente.
crianças não são silenciosas.
Crianças escrevem qualquer coisa.
Espalham coceiras por todo o corpo;
por toda vida.
A ERA DO CONSERTO I - O conselho serve para todos.
É mais fácil me silenciar longe de você
mas a sua falta me faz gritar
mais besteiras bem mais fácil
a sua falta me desorienta também.
E já me adaptei às minhas tristezas.
É triste gritar besteiras
É triste porque são besteiras vazias
- engraçadas de fato -
A genialidade do sarcasmo naufraga em saudades.
E tudo na vida acontece naturalmente.
Ainda não compreendo
razões, mas a teoria do "pra quê isso?"
esclarece um pouco mais
"ser atemporal"
E ser criança. E ser "adulto". E ser débil mental.
Ser criança consiste em ser criança
Ser "adulto" consiste em ser maduro.
Então, existem crianças maduras
e adultos débeis mentais.
E como medir debilidade mental? ... Sinceramente.
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
A VIDA É O DEVER QUE NÓS TROUXEMOS PARA FAZER EM CASA.
QUANDO SE VÊ, JÁ SÃO SEIS HORAS: HÁ TEMPO...
QUANDO SE VÊ, JÁ É SEXTA-FEIRA...
QUANDO SE VÊ, PASSARAM SESSENTA ANOS...
AGORA É TARDE DEMAIS PARA SER REPROVADO.
E SE ME DESSEM - UM DIA - UMA OUTRA OPORTUNIDADE,
EU NEM OLHAVA O RELÓGIO.
SEGUIA SEMPRE, SEMPRE EM FRENTE...
QUANDO SE VÊ, JÁ SÃO SEIS HORAS: HÁ TEMPO...
QUANDO SE VÊ, JÁ É SEXTA-FEIRA...
QUANDO SE VÊ, PASSARAM SESSENTA ANOS...
AGORA É TARDE DEMAIS PARA SER REPROVADO.
E SE ME DESSEM - UM DIA - UMA OUTRA OPORTUNIDADE,
EU NEM OLHAVA O RELÓGIO.
SEGUIA SEMPRE, SEMPRE EM FRENTE...
E IRIA JOGANDO PELO CAMINHO A CASCA DOURADA E INÚTIL DAS HORAS.
Mario Quintana
Mario Quintana
sábado, 3 de janeiro de 2009
O Poeta Operário
Grita-se ao poeta:
"Queria te ver numa fábrica!
O que? Versos? Pura bobagem".
Talvez ninguém como nós
ponha tanto coração
no trabalho.
Eu sou uma fábrica.
E se chaminés
me faltam
talvez seja preciso
ainda mais coragem.
Sei.
Frases vazias não agradam.
Quando serrais madeira
é para fazer lenha.
E nós que somos
senão entalhadores a esculpir
a tora da cabeça humana?
Certamente que a pesca é coisa respeitável.
Atira-se a rede e quem sabe?
Pega-se um esturjão!
Mas o trabalho do poeta
é muito mais difícil.
Pescamos gente viva e não peixes.
Penoso é trabalhar nos altos-fornos
onde se tempera o ferro em brasa.
Mas pode alguém
acusar-nos de ociosos?
Nós polimos as almas
com a lixa do verso.
Quem vale mais:
o poeta ou o técnico
que produz comodidades?
Ambos!
Os corações também são motores.
A alma é poderosa força motriz.
Somos iguais.
Camaradas dentro da massa operária.
Proletários do corpo e do espírito.
Somente unidos,
somente juntos remoçaremos o mundo,
fá-lo-emos marchar num ritmo célere.
Diante da vaga de palavras
levantemos um dique!
Mãos à obra!
O trabalho é vivo e novo!
Com os oradores vazios, fora!
Moinho com eles!
Com a água de seus discursos
"Queria te ver numa fábrica!
O que? Versos? Pura bobagem".
Talvez ninguém como nós
ponha tanto coração
no trabalho.
Eu sou uma fábrica.
E se chaminés
me faltam
talvez seja preciso
ainda mais coragem.
Sei.
Frases vazias não agradam.
Quando serrais madeira
é para fazer lenha.
E nós que somos
senão entalhadores a esculpir
a tora da cabeça humana?
Certamente que a pesca é coisa respeitável.
Atira-se a rede e quem sabe?
Pega-se um esturjão!
Mas o trabalho do poeta
é muito mais difícil.
Pescamos gente viva e não peixes.
Penoso é trabalhar nos altos-fornos
onde se tempera o ferro em brasa.
Mas pode alguém
acusar-nos de ociosos?
Nós polimos as almas
com a lixa do verso.
Quem vale mais:
o poeta ou o técnico
que produz comodidades?
Ambos!
Os corações também são motores.
A alma é poderosa força motriz.
Somos iguais.
Camaradas dentro da massa operária.
Proletários do corpo e do espírito.
Somente unidos,
somente juntos remoçaremos o mundo,
fá-lo-emos marchar num ritmo célere.
Diante da vaga de palavras
levantemos um dique!
Mãos à obra!
O trabalho é vivo e novo!
Com os oradores vazios, fora!
Moinho com eles!
Com a água de seus discursos
que façam mover-se a mó!
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